sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A CABANA – WILLIAN P. YOUNG


Na categoria Best Seller, o livro ficou entre os mais vendidos do The New York Times.

Embora tenha começado a lê-lo sem nenhuma expectativa e até um pouco armada para poder julgá-lo contra a passagens Bíblicas, este livro me surpreendeu. Atingiu o meu amago e confirmou muitas verdades bíblicas que são difíceis de entender até mesmo com a leitura da própria Bíblia.

Utilizando figuras alegóricas para caracterizar a Santíssima Trindade, o A Cabana deixa claro a intensidade da personalidade de cada uma dessas figuras que se tornam Um na formação de um Deus perfeito e completo.

O livro é formado por um prefácio, 18 capítulos, um posfácio e agradecimentos com um enredo envolvente e comovente que torna a leitura agradável.

A história se passa em torno de um pai que leva seus filhos para um acampamento durante o qual ele salva um de seus filhos que quase morre afogado durante uma brincadeira no lago.

Enquanto ele o salva, deixa a mais nova desassistida e ela é sequestrada por um psicopata que a mata, mas ninguém encontra vestígios de seu corpo.

Depois de um tempo, este pai, marcado pela dor, recebe pelo correio uma carta que lhe convida para um encontro na Cabana onde estavam durante o acampamento em que vitimou sua filha e ele vai em busca de respostas do assassino de sua filha.

Lá ele encontra figuras surpreendentes que questiona em busca de amenizar sua dor e culpa.

Fugindo dos estereótipos preconcebidos, as figuras de Deus, Jesus e Espírito Santo, uma a uma, são apresentadas a ele por meio de conversas informais, onde ele questiona a sua dor e a personalidade de cada uma, tal como o relacionamento entre elas.

Questões sobre pecado, aparência, humanidade de Jesus, mal, amor, sabedoria, instituições, perdão, religião, relacionamento, graça e a lei são tratadas.

O livro deixa claro que não há uma cadeia de comando entre Deus, Jesus e Espírito Santo pois Eles estão num círculo de relacionamento sem camada de poder e é justamente este relacionamento que Eles têm Um com o Outro que Deus demonstra que quer com a humanidade, quebrando regras, padrões e estereótipos a fim de que possamos tê-lo como Pai, Amigo e Conselheiro.

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