Comentei com uma amiga da
academia que eu não só tinha o costume de ler muitos livros, mas eu,
literalmente, devorava livros. Então combinamos de eu emprestar aquele livro “O
Livro da Bíblia”, que já resenhei aqui, pra ela.
No dia que fui entregar o
livro, ela veio com mais três desafios pra mim: hahahaha... como estava
compenetrada na leitura na leitura no livro de Marilena Chaui, “Convite à
Filosofia”, demorei a começar a devorar os desafios que ela me trouxe.
O primeiro que escolhi para
devorar terminei no mesmo dia. “Voz de Muitas Águas” é um livro bem curto, de
linguagem simples e relaxante. Ele te faz meditar sobre aplicações na sua vida
cotidiana e, por isso, posso afirmar que é um livro que causa transformações no
seu modo de agir, se você estiver disposto a se modificar, ou seja, se você
acha que existem áreas em sua vida em que você precisa melhorar. Dessa forma,
pode-se classificá-lo como um livro de autoajuda.
Ele é constituído de 109 páginas
distribuídas entre uma Introdução e dez Capítulos.
O Capítulo 1, Voz de Muitas Águas,
começa comparando o ruído de muitas águas com a voz de Deus, o suficiente para
encobrir todos os ruídos além das águas ou além da voz de Deus.
Para que isso ocorra, não é
a quantidade de água que determina, mas a nossa proximidade com a fonte das águas.
O mesmo ocorre com Deus, ou seja, não é a quantidade de conhecimento bíblico
que temos, mas nossa proximidade com Deus, por meio da meditação e da permissão
de que Deus transforme o nosso íntimo. Assim, não será possível ouvir outras
vozes, a não ser a voz de Deus.
A partir do Capítulo 2, o
autor começa a apresentar as outras vozes que não são as vozes de Deus, mas as
vozes que nos afastam Dele.
O Capítulo 2, a Voz da Tentação,
é uma voz carnal que vai falando cada vez mais alto até encobrir a voz de Deus,
a não ser que você fuja e se aproxime cada vez mais da fonte das águas, ou
seja, da voz do Senhor.
O Capítulo 3, a Voz da
Maioria, é explicada pela influencia que nós sofremos pelas opiniões e posturas
dos outros por termos necessidade de aceitação e integração.
O problema é que a
mentalidade da maior parte das pessoas é contrária à voz de Deus e, por isso,
temos que confrontá-la.
O Capítulo 4, a Voz da Dúvida,
é a voz que está nas circunstâncias, no exterior, mas temos que estar firmes na
Palavra de Deus e na sua voz para que a dúvida não prevaleça e a nossa fé se fortaleça.
O Capítulo 5, a Voz da Ganância,
deixa claro que não tem nenhum problema em almejar termos bens materiais: “Não
há nada de errado no fato de termos dinheiro. Errado é quando o dinheiro tem a
nós!” (p.60)
O autor alerta que a ganância
pode levar ao endividamento, além de muitos perderem a paz, a saúde, a honra, a
família, a fé e, até mesmo, a própria alma.
Deve-se buscar o
contentamento por meio do ouvir a voz de Deus e do remodelamento de valores,
sabendo que a riqueza espiritual é primordial.
O Capítulo 6, a Voz dos Mexericos,
alerta para que não só é pecado fofocar quanto dar ouvidos ao fofoqueiro.
Ao invés de dar ouvidos ao
fofoqueiro, a pessoa deveria repreendê-lo e recusa-se a dar-lhe ouvidos, pois o
fofoqueiro demonstra falta de caráter e de fidelidade ao Senhor e ao Corpo de
Cristo! (p. 75)
O Capítulo 7, a Voz do Desânimo,
alerta para o fato de que nos momento de desânimo ser comum nos isolarmos. Isso
é extremamente perigoso, pois pensamos que estamos sozinhos e acabamos não
ouvindo a voz de Deus.
Cabe salientar que é nessas
horas que Deus age das formas mais simples e acabamos não enxergando, pois
estamos cegos pelo desânimo, esperando o extraordinário.
O Capítulo 8, a Voz do
Preconceito, também nos alerta que o preconceito pode nos cegar e impedir o
cumprimento dos propósitos de Deus nas nossas vidas.
O Capítulo 9, a Voz do Medo,
explica que o problema de estar em meio a lutas e adversidades é como você é afetado
intimamente, pois o medo pode roubar nossa força e nossa capacidade de vencer.
Se tirarmos os ouvidos do medo e colocarmos os ouvidos em Deus, ficaremos
fortes e seremos capazes de vencer quaisquer adversidades.
O último capítulo, o Capítulo
10, a Voz do Comodismo, discute sobre a questão do indivíduo achar que se
alimentar da Palavra de Deus e frequentar à igreja serem suficientes. Para ouvir
a voz de Deus por completo, devemos fazer a obra Dele, pregando a Palavra dele,
pois se você está cheio de Deus, é natural que você transborde uma Voz de
Muitas Águas e saia do comodismo.
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