Um livro direcionado aos
cristãos, ele é dividido em Introdução, seis capítulos, Conclusão e Minha
Oração.
O autor inicia sua obra
enfatizando a necessidade de pessoas cristãs que ocupem pontos estratégicos em
todas as camadas da sociedade: meios de comunicação, educação, música,
finanças, moda, segurança, justiça, igrejas, festas populares, política.
No segundo capítulo, ele
recomenda que os cristãos analisem o caráter, o compromisso, o companheirismo,
a consagração e o cristianismo dos políticos a fim de escolher uma pessoas
competentes e preparadas, que tenha princípios éticos e morais, para ser útil à
sociedade.
Em seguida se denota a
diferença entre político, politicagem e política errada. Enquanto o político
busca o benefício coletivo, a politicagem visa um fim independentemente dos
meios, a política errada busca o beneficio pessoal.
No quarto capítulo, o autor
mostra a responsabilidade do cristão em meio a política. Biblicamente, o
cristão deve orar pelos seus governantes, pela sua nação e por todos aqueles
revestidos de autoridade.
Logo o autor responde
algumas questões polêmicas quanto a política no meio cristão: como ele encara o
cenário político atual, se a candidatura de pessoas evangélicas pode ser
prejudicada devido a escândalos, o que se deve esperar de um candidato, quais
as suas perspectivas para os evangélicos na política, quando o Brasil poderá
ter um presidente evangélico, o que Deus procura em primeiro lugar na vida de
um político, devem considerar a igreja um curral eleitoral, devem votar em uma
pessoa simplesmente porque é evangélica, se as pessoas corruptas que estão
ocupando cargos estratégicos merecem uma segunda oportunidade e o que se
precisa fazer para ser um político.
Por fim ele escolhe alguns
conceitos políticos para denotar: democracia, cidadania, imperialismo,
parlamentarismo, autoritarismo, ditadura e comunismo.
O autor deixa claro que os
cristãos não devem se omitir à política, mas devem exercer seu papel de escolha
nas urnas conscientemente. Uma vez o político eleito, eles devem orar por ele.
Em época de constantes
movimentos sociais, achei válida a leitura como cristã, pois no meio cristão
tem se levantado muitos que ao invés de orarem pelas autoridades nomeadas pelo
povo, tem denegrido sua imagem.
Uma vez eleito, o cristão
deve honrar a vontade da maioria de sua nação e apenas orar em favor destes
políticos.
A hora de fazer valer sua
vontade é durante a eleição, por isto se deve valorizar mais este ato
democrático: o voto.
Apesar de achar que o autor
deveria ter explorado mais este ponto, deixando de lado a estrutura de palestra
revelada em todo livro e a superficialidade de temas políticos, creio que pelo
menos ele conseguiu chamar a atenção para pontos que passam desapercebidos
pelos cristãos.