quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A LÍNGUA: DOMANDO ESTA FERA – JOSUÉ GONÇALVES


Para tirar o estigma de produzir leituras desfocadas, superficiais e sem uma disposição didática de conteúdo, parti para ler outro livro de Josué Gonçalves, fora da coleção Família: Meu Maior Patrimônio.
Desta forma, iniciei a ler um com título interessante para qualquer um de nós, principalmente nós mulheres: A Língua – Domando Esta Fera.
Com conteúdo voltado ao público cristão e embasamento bíblico, o autor divide sua obra em Apresentação, Prefácio e 11 capítulos.
Logo no Prefácio, o autor define Domar a língua como um processo diário que exige autocontrole, disciplina e compromisso com a prática de princípios bíblicos que devem nortear nossa vida.
Assim, podemos verificar que pela linguagem expressamos os nossos pensamentos e revelamos se o que nos domina é a nossa própria vontade ou se é a obediência a vontade de Deus, ou seja, o conteúdo de nossas conversas revelam nosso caráter.
Conforme cita Gálatas 5:22, do mesmo modo que os pecados sociais da língua são manifestação das obras da carne, o uso disciplinado da língua é manifestação do fruto do Espírito, os quais são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
Podemos até pensar assuntos de conotação negativa, mas até falarmos, a palavra é nossa escrava, depois nos tornamos escravos dela, pois, segundo Provérbios 21:23, nós colhemos o que plantamos em forma de palavras.
Portanto, “a melhor maneira de corrigir qualquer indisciplina da língua, é permitir que o Espírito Santo produza em nós o seu fruto”.
Para que permitamos que o Espírito Santo produza Seus frutos em nós, devemos buscar a purificação, limpeza e perdão.
Só sentimos a necessidade de sairmos da zona do pecado quando somos impactados com a vontade de Deus e com  a glória de Sua Santidade.
Por fim, o autor apresenta um programa de treinamento da língua.
O estigma da superficialidade ainda permanece, apesar que eu pude notar uma  certa leitura focada e disposição didática de conteúdo.
Se a proposta era trazer um embasamento bíblico para comprovar a necessidade de domar a língua, o autor conseguiu.

Entretanto, com relação a prática de domínio da língua, ele deixou a desejar.

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