Quando ganhei este livro de
presente, eu estava passando por tantas lutas que nem queria saber o potencial
por detrás delas. Por isto, demorei para tirá-lo da minha estante para começar
a ler.
Acho que era o medo de ser
confrontada e ter que buscar forças onde não tinha pra mudar a uma forma de
lidar com meus problemas.
O livro é constituído por
Dedicatória, Agradecimentos, Introdução, 28 capítulos divididos em 7 partes,
Conclusão e Notas.
Logo nos Agradecimentos, Paul Meier afirma que Deus permite
que nós passemos por momentos difíceis para que nós possamos falar de nossa
experiência pessoal e não somente teoricamente, o que não me animou nada a
iniciar a leitura, mas fui em frente.
A primeira parte trata sobre Injustiça. Aqui, o livro afirma que é falsa a idéia de que por sermos bons nós temos o direito de que tudo ocorra
da forma que almejamos. Na verdade ninguém tem direito a nada, mas alcançaremos
a plenitude da vida se colocarmos Deus em nossas vidas, apesar das injustiças
continuarem ocorrendo devido o livre arbítrio concedido ao homem.
A segunda parte trata sobre Rejeição. Ela parte do princípio
que Deus escolhe as coisas loucas para envergonhar os sábios, ou as coisas
fracas para envergonhar as fortes. Antes
de buscar a aceitação devemos aceitar os outros e invocar a Deus todas as vezes
que estivermos enfrentando pensamentos destrutivos.
A terceira parte trata sobre Solidão. Ela afirma que todo relacionamento exige
sacrifícios e o primeiro relacionamento
que devemos buscar é o com Deus, pois Ele é o único que pode identificar-se
completamente conosco e curar-nos da dor da solidão”. Ao começarmos a conhecer
o Senhor, começamos a ver as demais pessoas com os olhos de Cristo e paramos de
buscar nas outras pessoas o que só pode ser encontrado em Deus e em nós mesmos.
A quarta parte trata sobre Perdas. Para os autores, “somente
quando perdemos tudo é que percebemos que não precisamos de nada além de
Cristo”. Assim, “quando enxergarmos (as coisas) sob a perspectiva da
eternidade, descobrimos, mais uma vez, que o propósito além de nossas perdas
sempre vale o nosso sofrimento”. Quanto
maior nosso sacrifício, maior será a revelação do poder de Deus.
A quinta parte trata sobre Disciplina. A busca contínua do propósito de Deus para nossa vida nos dará segurança, pois
nosso caráter se tornará mais parecido com o de Cristo e nossa confiança em Seu
poder que habita em nós crescerá. Assim, a Bíblia pode ser utilizada como instrumento, pois desenvolve a força e resistência necessárias nos períodos de provações.
A penúltima parte trata sobre Fracasso, o qual pode ser
um instrumento para encontrarmos nosso verdadeiro propósito de vida que só
pode ser alcançado por meio do relacionamento com Deus.
A última parte trata sobre Morte. Todos devemos estar
preparados para a ela. Esta preparação consta da libertação do medo e da
priorização dos aspectos da vida que são mais importantes.
Na Conclusão, os autores afirmam que somente em Cristo
poderemos encontrar o propósito além da nossa dor.
Portanto, somente com um relacionamento com Deus cultivado
diariamente poderemos descobrir o potencial escondido nas lutas da vida e nos
libertar de qualquer sentimento de injustiça, rejeição, solidão, perda, indisciplina
e fracasso.
O que nos conforta ao ler este livro é que, apesar de
passarmos por batalhas, todas tem um propósito, um motivo, e que sairemos delas
mais fortalecidos com o aprendizado que elas nos proporcionam.
O livro não me animou mesmo, mas foi muito importante no que tange ao conhecimento da necessidade de passarmos por sofrimentos durante nossa vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário